quando eu morrer me enterrem na floresta

No conto “Meu tio o Iauaretê”, Guimarães Rosa nos convida a navegar numa narrativa onde um homem, em isolamento, ao receber a visita de um forasteiro e sentir-se ameaçado, transmuta-se em onça devorando o visitante. “Quando eu morrer me enterrem na floresta” é sobre uma natureza primitiva, furiosa, selvagem, implacável, vingativa, encantada. Neste estudo performativo, Francisco e Francisca investigam gestos inacabados, modulações tónicas e ativações da presença dentro de uma ficção onde habitamos uma floresta de seres mágicos «que são onça, que são gente, que são onça, que são gente». Nesse espaço de imaginação, onde público e performers estão muito perto, morreremos ao som de cigarras. 
ficha artística
criação e performance
Francisca Pinto e Francisco Thiago Cavalcanti 

músicos
Domenico Lancelotti e Ricardo Dias Gomes 

assistência de direção e operação técnica
Bárbara Cordeiro

colaboração
Ava Rocha, Bárbara Cordeiro, Clara Kutner e Piero Ramella

duração
60 minutos

Uma realização do coletivo Um cavalo disse mamãe

agradecimentos
Casa da Dança, Forum Dança, Carolina Martins, Valentim Pinto Coelho, Lia Rodrigues e equipe amiga colaboradora Ava, Bárbara, Clara, Marcelo, Piero e Sara
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Imagem: Pedro Ivo Carvalho
English
In the tale “Meu tio o Iauaretê”, Guimarães Rosa invites us to navigate a narrative where a man, in isolation, upon receiving a visit from a stranger and feeling threatened, transforms into a jaguar, devouring the visitor. “Quando eu morrer me enterrem na floresta” is about a primal, furious, wild, relentless, vengeful, and enchanted nature. In this performative study, Francisco and Francisca investigate unfinished gestures, tonal modulations, and activations of presence within a fiction where we inhabit a forest of magical beings «who are jaguar, who are human, who are jaguar, who are human». In this imaginative space, where the audience and performers are close, we will die to the sound of cicadas.
Credits
creation and performance
Francisca Pinto and Francisco Thiago Cavalcanti

musicians
Domenico Lancelotti and Ricardo Dias Gomes

assistant director and technical operator
Bárbara Cordeiro

collaboration
Ava Rocha, Bárbara Cordeiro, Clara Kutner and Piero Ramella

duration
60 minutes

Produced by the collective Um cavalo disse mamãe


acknowledgments
Casa da Dança, Forum Dança, Carolina Martins, Valentim Pinto Coelho, Lia Rodrigues, and collaborators Ava, Bárbara, Clara, Marcelo, Piero, and Sara
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